O Futuro à Folha pertence

Fiz este texto pra entregar na aula de gestão em empresas jornalísticas, mas acho válido publicá-lo aqui tbm!

Sábado à noite, fui bombardeada de propagandas televisivas avisando sobre o anúncio de ‘lançamento’ da Folha de S. Paulo no domingo. Fernanda Torres teve mais aparições na propaganda do que na série ‘Os normais’ quando fazia par com Luis Fernando Guimarães.
Foram tantas anunciações que em meus sonhos, dormi preocupada em não esquecer de comprar o ‘Jornal do Futuro’ assim que acordasse. Dito e feito. Quando ouvi minha mãe saindo para buscar pão, corri para pedir o jornal que até ela, menos interessada nessa mudança toda, estava curiosa.
Ela chegou junto com meia dúzia de pães e claro, uma sacola cheia de jornais, o q me fez pensar que ela havia comprado a edição de sábado por engano. “Por que o jornal continuava tão extenso?”, pensei.
Li a tal da Folha e parei pra pensar: Por que um jornal do futuro carrega tantas árvores? Folhas que depois, são mal pagas aos que vivem dos materiais reciclados. Confesso que as novas fontes e espaçamento trouxeram uma visibilidade melhor, porém aos leitores que já estavam acostumados com aquela leitura como eu, nada de tão futurístico havia acontecido.
Se neste momento eu tivesse que optar na melhor reforma gráfica, meu voto iria para o jornal ‘O Estado de S.Paulo’, que apesar de continuar extenso e com poucas mudanças editoriais, agradou mais meus olhos. Sim, meus olhos e não me intelecto, já que a informação seria a mesma mesmo depois da reforma gráfica.
Entre os cadernos, novos nomes e um novo visual compõem a obra que ganhou reforços no caderno de esportes já que é o caderno mais lido da Folha de S.Paulo. Em um novo formato e muito mais gostoso de ler, ele sim, teve uma mudança mais radical.
Penso que a Folha de S. Paulo queria apenas fazer um alarme para os leitores não se esquecerem que ela está ali, entre tantos jornais na banca e de quebra, ‘dar um tapa’ no visual.

2 comentários:

Lu de Luca disse...

Oi Li, penso exatamente como vc.
Claro que visualmente a FSP ficou bem melhor, mas o jornal continua enooorrrrmmmeeee, e cheio de encartes chatos que quando são separados, diminuem pela metade o volume do exemplar diário.

Bjo

Nayara de Oliveira - Naná disse...

Excelente observação!

Abraços

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